Regina Silveira

Regina Silveira

Fellow: Awarded 1990
Field of Study: Fine Arts

Competition: Latin America & Caribbean

Universidade de São Paulo

(This biographical profile of Ms. Silveira was written by Walter Zanini in 1997. For an English translation of it, visit Ms. Silveira’s website.)

Praticamente dez anos de exploração de perspectivas ilusionistas decorreram antes que essas representações de Regina Silveira conhecessem este seu momento de penetração internacional. Isso traduz bem as dificuldades de repercussão a esse nível para uma carreira que se faz no Brasil e ademais à distância do circuito comercial e da ideologia das seleções oficiais. Entretanto, já encontrávamos a sua disposição para o diálogo cosmopolita na fase que antecede a dos objetivos presentes, ou seja, na linguagem da artista multimídia dos anos de 1970. Fundamentalmente desenhista, ela estava então concentrada em processos gráficos de reprodução da imagem, utilizando além da serigrafia – veículo de sua predileção – o offset, o blue-print, o xerox e o microfilme, para desenvolver uma temática de significados que transitam entre o lúdico e a mensagem crítica. Tal material, que aproveita com largueza imaginativa as potencialidades dos recursos tecnológicos, foi difundido em exposições no Brasil e no exterior, cabendo ressaltar a ativa integração da autora ao movimento de oposição ao culto do objeto artístico, que foi a "mail art". Esse tempo anterior, que inclui experiências de vídeoarte, vincula-se por seus elementos conceptuais à evolução futura de sua obra.

Nascida em 1939, no Rio Grande do Sul, onde se formou, Regina Silveira iniciara-se nos anos de 1960 como pintora, desenhista e gravadora, demonstrando empatia com a figuratividade expressionista, uma tendência de fortes raízes no modernismo do país. Essa propensão não demoraria a alterar-se sob influências abstradas informais e por uma mudança de ordem mais radical em fins do decênio, quando foi desperta na Europa para as possibilidades de espaços elaborados por formas geométricas. Conseqüências diretas da absorção racionalista fizeram-se logo perceber em relevos e objetos que construiu com materiais industriais.

Foi ao transferir-se para Porto Rico, em 1969, que se produziu a fratura entre a artista artesanal e a que passava a interessar-se pelos meios modernos de reprodutibilidade. Houve clima na ilha do Caribe para que se envolvesse com entusiasmo no fenômeno transgressor da desmaterialização. A iconografia que inaugurou essa sua nova dimensão foram as grades geométricas em perspectiva, chamadas "Laberintos", logo destinadas a uma função semântica específica quando resolveu povoar o dédalo de corredores. Valeu-se para isso de fotografias da mídia impressa interacionadas aos compartimentos perspectivados que resultavam em soluções carregadas de humor e derrisão, como é evidente nas multidões encurraladas de "Middle Class & Co.". Seu objetivo era bem determinado: "produzir um sentimento de estranheza ou "descontextualização".

Ao regressar ao Brasil, em 1973, fixando-se em São Paulo, prosseguiu com as gravuras e multimídias fazendo intervir o desenho geométrico perspectivado sobre imagens fotográficas estereotipadas, como as vistas de cidades dos cartões postais. Dai emergiram "Destruturas Urbanas", "Executivas" e "Brasil Today", formando livros, álbuns e outras publicações que refletem sobre o poder, a burocracia e a questão ambiental. A arte e seu sistema não foram menos visados pelo interesse irreverente da artista. E algumas performances juntaram-se a essa atividade que assinala a sua incisiva participação no movimento cultural alternativo do país nos anos de 1970.

O próximo envolvimento de Regina Silveira foi aquele em que, especulando pela primeira vez sobre as distorções da perspectiva, produziu "Anamorfas" (1979-81), um complexo de gravuras e desenhos que lhe abriram novos horizontes. Obras anteriores em que explicitava com maior rigor as linhas de fuga da perspectiva e os desenhos descontraídos de uma série de representações cheias de verve crítica a que chamou "Jogos de Arte" contribuíram para essa definição. Fotografando de determinado ângulo e do alto objetos do cotidiano como uma tesoura ou um óculo, e sobrepondo-lhes reticulados perspectivados, pôde a autora recriá-los através de compressões, dilatações e dobras, tornando-os uma realidade enigmática. Mas essa morfologia de distorções, cujos procedimentos se enriqueceram mais adiante nos "Simulacros", fôra também fruto de interpretações de sistemas artificiais de construção espacial, notadamente de Leonardo, o que apreendeu em autores contemporâneos, como Panofsky e do avizinhamento às especulações de Duchamp. Ela impressionou-se particularmente com as deformações da imagem fotográfica, incluindo as realizadas pelo computador, tal como vemos estudadas e demonstradas por Pirenne.

Os "Simulacros" (1982-4), que sucederam "Anamorfas", completam os pontos chave de referência de sua linguagem. Trata-se de uma constelação de obras fotográficas, instalações e objetos sempre monocromáticos (preto sobre branco), reverberantes entre si, que ela considera como "uma reflexão sobre a representação das sombras projetadas, concretizada como visualidade paródica dos códigos projetivos da perspectiva linear, da teoria das sombras, da fotografia e do desenho topográfico". No estabelecimento de estruturas visuais baseadas na infração das leis da representação artificial criadas como buscas da exatidão dos códigos projetivos da perspectiva clássica, interessava-a, sobretudo, como atualmente, o uso de pontos de vista e os ângulos da visão.

Não obstante a homogeneidade de instauração de todo o seu trabalho voltado para as ambiguidades da perspectiva (e em que pouco importam os "motivos" ou objetos que lhe servem de modelo), ressaltaríamos entre os "Simulacros" a instalação "In Absentia (MD)", construída num espaço de 10x20m na Bienal de São Paulo, em 1983, constituída das silhuetas monumentais de "Bottlerack" e "Bicycle Wheel", estiradas em oposição obliqua sobre o piso e a elevação de painéis que fechavam o ambiente. Eram sombras fictícias que ilusoriamente partiam de duas bases de escultura absolutamente vazias e que se distorciam, desafiando a percepção conforme os pontos de distância do olhar.

Em seguida aos "Simulacros" Regina Silveira realizou as séries de "Inflexões" (1985-87), recortes utilizados como peças individuais ou enquanto elementos de instalação e seus apurados desenhos foram transpostos em tapeçarias manuais, mostradas na Fundação Gulbenkian, em Lisboa (1988). Mais que tudo a concepção de novas e consecutivas instalações preencheram seu tempo extremamente dinâmico, como são os casos de "Vértice" (1918-89) e "Simile" (1988), apresentada no Centro Galileo de Madrid e "Auditorium" (1990), exibida na VII Trienal da Índia, em Nova Déli (1991), onde filas de poltronas simuladas no chão foram desenhadas em achatamentos projetivos. Entre essas instalações acham-se as silhuetas mais recentes projetadas para o The Queens Museum of Art. Suas pesquisas têm evoluido no sentido de extrair estímulos do caráter dos ambientes onde é convidada e intervir, como aconteceu em "Solombra" (1990), no SESC – Pompeia, em São Paulo e posteriormente em "Behind the Glass" (1991), na Grey Art Gallery, da New York University em Greenwich Village.

Se podemos dizer que a obra fecunda de Regina Silveira se aparenta à "geometria do absurdo" e às sombras de De Chirico, também é lícito afirmar que elementos de ordem emotiva e sensorial, presentes como uma memória refundida do seu antigo expressionismo, entram significativamente nas hipertrofias e outras alterações de suas imagens. Se parte de malhas geométricas para parodiar com muito "sense of humour" as chaves prospécticas, o faz num sentido que lhe possam permitir opções de livre escolha, a margem para colher por vários caminhos as ambiguidades da perspectiva. Distanciando-se do modelo ela é uma evidência do que Sergio Benvenuto chama de "reflexão de linguagem".

Há analogias entre as formas de visibilidade de Regina Silveira e as de artistas como Jan Dibbets e Justen Ladda, mas não restam dúvidas da trilha profundamente pessoal que ela segue num ritmo de trabalho muito intenso e conseqüente no panorama atual da arte.

Texto revisto em 1997, originariamente publicado no catálogo Regina Silveira: In Absentia (Stretched), na série "Contemporary Currents" do The Queens Museum of Art. Nova York, 25 de julho a 13 de setembro de 1992.

Depoimento da Artista

Regina Silveira

A intensificação de minhas atividades no exterior a partir dos 90, foi uma decorrência do recebimento de bolsas internacionais como a da Guggenheim Foundation (1991), a Pollock-Krasner (1993) e a Fulbright (1994). Para tanto, também contribuíram os intercâmbios proporcionados por programas de Artista em Residência, como os que cumprí no Banff Centre for the Arts, em Alberta, Canadá (1993), no Ranieri Civitella Center, em Umbertide, Itália (1995), e na Universidade do Texas, em Austin (1998).

Destes últimos resultaram participações em mostras como "On Mudlarkers and Measurers", no Agnes Etherington Art Centre, na Queen’s University, em Kingston, e na Ottawa Art Gallery, Canadá (1997) e em 1995 e 1998, em exposições na Galeria Il Gabbiano, de La Spezia, Itália, um espaço ligado às produções de poesia visual e livros de artistas.

Aposentada da Universidade de São Paulo em 1993, depois de participar da formação de diversas gerações de jovens artistas, permanecí em contato com várias instituições universitárias no exterior. Diversas exposições realizadas fora do Brasil, como "To Be Continued (Latin American Puzzle)", na NIU Art Gallery, em Chicago (1997), e instalações como "Graphos 4", com a qual participei na exposição "Re-Aligning Vison: Alternative Currents in South American Drawing", na Archer M.Hunting Art Gallery, Universidade do Texas, em Austin (1998), foram realizadas durante períodos de Professora Visitante nas respectivas instituições.

Em relação ao conjunto de obras recentes, posso assinalar duas vertentes: em primeiro lugar, a vertente que atualiza investigações sobre os novos recursos de produção de imagens por técnicas eletrônicas, iniciada com "Encuentro" ( 1991) e exemplificada pelo "Quebra-Cabeça da América-Latina: Continua…", mostrado em Chicago (NIU Art Gallery, 1997) e extensamente no Brasil: Bolsa de Arte, Porto Alegre (1997); Brito Cimino, São Paulo (1997); Salão Nacional, Rio de Janeiro (1998), além da itinerância pelo nordeste, no Programa Universidade Solidária (1998). Nesta vertente, desde o viés das obras públicas, está também o "Super Herói (Night and Day)", em suas duas versões – a colagem de uma sombra de grandes dimensões, em vinil, sobre a fachada de um edifício e a projeção luminosa em raios laser proposta originalmeente como aparição transgressora e efêmera na Avenida Paulista, na mostra "Diversidade da Escultura Brasileira" (1997).

A segunda vertente deriva de meu crescente interesse pela Arquitetura, em termos dos seus próprios códigos tradicionais de representação ou de obras concebidas especialmente para espaços arquitetônicos determinados. Aqui se incluem os espaços reais, onde construo instalações e também os virtuais, representados por meio de desenhos arquitetônicos convencionalizados, que me servem de motivo para distorções e estranhamentos.

No caso de intervenções em espaços reais um exemplo de meados dos 90 é "Gone Wild" (1996), a grande escapada de coiotes, cujas centenas de pegadas foram configuradas segundo uma malha perspectivada e depois pintadas diretamente nas paredes e chão do grande hall de entrada do Museum of Comtemporary Art, em San Diego, La Jolla, A obra foi criada em resposta ao convite da instituição para dialogar com o design do Arquiteto Robert Venturi para a reforma do museu, recém-concluída.

Já o exemplo mais cabal de distorções na representação do espaço arquitetônico foi a exposição "Grafias", no Museu de Arte de São Paulo (MASP), em 1996. Nesta individual apresentei obras graficas com dimensões ambientais, como a planta distorcida do "Apartamento", com sala-quarto-cozinha-banheiro e a série "Graphos" das escadas descendentes realizadas em azulejos, cujo desenho vertiginoso indicava espaços virtuais abaixo do chão da sala de exposição.

Entendo que instalações mais recentes, como" Intro" e "Irruption" (2005) aliam as duas vertentes de modo mais enfático, dado que a exploração de novos recursos gráficos está na base da criação de imagens que revestem, invasivamente, arquiteturas diversas (respectivamente em La Mediatine, Bruxelas e no Museum of Fine Arts de Houston, Texas).

Nos últimos anos algumas obras e intervenções se relacionam com a Arquitetura em termos da escala urbana, tendo a própria cidade como suporte para visualização. "Tropel" (1998), invadiu a fachada do prédio da Fundação Bienal de São Paulo com uma imagem digital adesiva, de 600 m2, construida como uma irrupção de pegadas de animais de diversas espécies. Em 1999, o trabalho "Ex Orbis" , uma colagem digital de grandes dimensoes ( 92 m2) com desenhos de máquinas de voar, foi executada em vinil adesivo e aplicada na fachada do Museu Nacional de Aviação, em Ottawa, para participar na mostra "Passion for Wings".(1999). " Transit" (2001) é a projeção luminosa da imagem de uma mosca gigante efetuada por um projetor montado em veículo aberto e em deslocamento pelo tecido urbano, em São Paulo (1997), Curitiba (2002) e Porto Alegre (2003). A mosca foi uma especie de versão "trash" do Super Heroi (Night and Day) projetado em laser, inicialmente na Avenida Paulista, SP ( 1997) e depois em Buenos Aires ( 1999) e San Juan de Puerto Rico (2000).

Outras obras dos últimos anos enfatizam a luz como significado central. A relação com a Arquitetura foi o fundamento de obras onde registrei padrões de luz e sombra provocados por fontes de luz existentes no real, como foi a vitrine em "Behind the Glass" na New York University (1991), ou por fontes de iluminação inteiramente imaginárias, como no projeto "Todas las Noches" (1999), uma tentativa de transformaoar o MARCO, o museu escultural projetado pelo Arquiteto Legorreta em Monterrey (Mexico), numa gigantesca caixa de sombras, projetadas por sua propria arquitetura, sobre um conjunto de salas totalmente vazias. Na mesma tônica de explorar a luz como acontecimento está a instalação "Equinócio" (2000), onde uma grande esfera em madeira, metade branca e metade negra, arrasta consigo a sombra que desce da rosácea aberta no alto de uma das paredes dos espaços de exposicão do Parque Lage, Rio de Janeiro.

A palavra "luz" delineada em fibra óptica afixada nos vidros da janela/claraboia do MAC-USP, Museu de Arte Contemporânea de SP, é uma síntese verbal-visual dessas explorações. Com seu funcionamento controlado por uma celula fotoelétrica, "Luz" (2000) foi projetada para acender toda vez que diminuisse a luz externa, de modo a, metaforicamente, trazer luz para o museu às escuras.

As exposições individuais " Claraluz" em 2003 (Centro Cultural Banco do Brasil- SP) e ‘Lumen" , em 2005 (Palacio de Cristal, Museu Reina Sofia, Madrid) tiveram a luz como eixo da reflexão poética e reuniram conjuntos de obras específicas aos espaços arquitetônicos que ocuparam. Nestas duas exposições, conectadas conceitualmente, a exploração de recursos técnicos e estratégias de montagem permitiu investigar novas formas de operar com a luz como uma forma de revestimento incorpóreo, capaz de transformar a percepção e a experiência de grandes espaços de forte presença arquitetônica. A exposicao “Luz/Zul” em 2006 (Centro Cultural Telemar, RJ) sintetiza os pressupostos das duas exposicoes anteriores ao reafirmar a luz como recurso poetico para intevir sobre espacos construidos e se situa, com elas, no paradigma aberto de obras que derivam de meu interesse recorrente sobre as relacoes entre arte e arquitetura.

Regina Silveira

Porto Alegre, RS, 1939

Regina Silveira graduou-se como Bacharel em Pintura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1959) e mais tarde fez Mestrado (1980) e Doutorado (1984) na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), onde leciona no Departamento de Artes Plasticas, desde 1974.

Nos anos 70, inicia trabalhos com malhas na série Labirintos (1971) e começa a utilizar imagens fotográficas apropriadas EM suas gravuras, principalmente nas séries Middle Class & Co.(1971), Destruturas UrbanaS (1976) e Jogos de Arte (1977). Como artista multimídia ela participa em circuitos de mail art, com livros de artista e publicações alternativas. Ela também é pioneira da Video Arte no país.

Regina Silveira é conhecida por suas explorações paródicas da perspectiva e das sombras projetadas, desde a década de 1980, quando realizou a série Anamorfas, um conjunto de gravuras e desenhos fundamentados em distorções de perspectiva dos contornos lineares de pequenos objetos. O trabalho de Silveira, diversificado no uso de materiais e meios (gravuras, tapetes, objetos, vídeos, instalações, projeções), está fundamentado em suas reflexões sobre a natureza ilusionista de imagens e espaços, sejam representados ou experimentados.

Participou da I Bienal de Havana, Cuba, em 1984, da Bienal Internacional de São Paulo (1981, 1983 e 1998), da 2ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, em 2001, da Trienal Trienal Poli/Gráfica de San Juan, em Puerto Rico (2004) e da 6ª Bienal de Taipei(2006).

Foi convidada para exposições como Re-Aligning Vision: Alternative Currents in South American Drawing (itinerante) no Museo del Barrio New York (1999) e Miami Art Museum (2001), Brazil Body and Soul, no Guggenheim Museum, Nova Iorque (2001), We Come in Peace… – Histories of the Americas, no Musée D’Art Contemporain de Montréal (2004), Campos Latinoamerricanos, organizada por Alcuadrado, Bogotá (2005), The Shadow, no Vestsjaellands Kunstmuseum, em SorØ, Dinamarca (2005), Corps en Mouvement, em la Médiatine, Bruxelas (2005), Indelible Images no Museum of Fine Arts, Houston (2005), Phantasmagoria, exposição itinerante organizada pela iCI (Nova Iorque), in 2007 e Blicksmachinen, itinerante em Siegen (2008) Budapest e Sevilha (2009).

No Brasil, seus trabalhos estiveram nas exposições Arte/Cidade (1984 e 2002), Emoção art.ficial (2002), Subversão dos Meios no Instituto Cultural Itaú, São Paulo (2003), Projeto Parede, no MAM, Museu de Arte Moderna de São Paulo (2004), Jardim do Poder, no Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília (2007), Ctrl C + Ctrl V no SESC Pompéia, São Paulo (2007), O Moderno na Coleção Itaú visita o MASP no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (2007) e Arte Contemporânea: Aquisições Recentes do Acervo da Pinacoteca do Estado, também em 2007.

Exposições individuais incluem: Projectio na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (1988); Masterpieces (In Absentia), na LedisFlam Gallery, Nova Iorque (1993), Grafias no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP (1996), To Be Continued, no NIU Art Museum, Chicago (1997), A Lição na Galeria Brito Cimino, São Paulo (2003), Desapariencia (Taller), no El Cubo, Sala de Arte Público Siqueiros, México, DF (2003), In Situ no Centro Cultural São Paulo, Observatório, Projeto Octógono, na Pinacoteca do Estado de São Paulo (2006), Sombra Luminosa, no Museo de Arte Banco de la Republica, Bogotá (2007), Mundus Admirabilis e Outras Pragas na Luciana Brito Galeria (2008) e Tropel (Reversed) no Kunstmuseet Koge Skitsesamling, Koge, na Dinamarca, em 2009.

Uma seleção de instalações relacionadas a arquiteturas específicas (site specific) conta com Claraluz no Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo (2003), Derrapadas no Centro Cultural de España, em Montevidéu, Uruguai (2004), Lumen no Palacio de Cristal, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madri (2005), Irruption, no Taipei Fine Arts Museum (2006), Mundus Admirabilis no Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília (2007) e Ficções no Museu Vale do Rio Doce, Vitória (2007).

Recebeu bolsas da John Simon Guggenheim Foundation (1990), da Pollock-Krasner Foundation (1993) e da Fulbright Foundation (1994).

Recentemente, no Brasil, recebeu o Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia (2000), o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte pela exposição Claraluz (2003) o Prêmio Bravo Prime de Artes Plásticas por Mundus Admirabilis (2007) e o Prêmio de Artes para a Pintura/Vida e Obra, da Fundação Bunge (2009).

Agosto de 2009

REGINA SILVEIRA

1939

Porto Alegre, RS, Brasil

Vive e trabalha em São Paulo, SP, Brasil

FORMAÇÃO

1984

PhD, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, SP, Brasil

1980

MFA, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, SP, Brasil

1959

BFA, Instituto de Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS (SELECIONADAS)

2009

Passeio Selvagem. Org. SESC Santana, São Paulo, Brasil

Tropel (Reversed). Kunstmuseet Koge Skitsesamling, Koge, Dinamarca

2008

Mundus Admirabilis e Outras Pragas. Galeria Brito Cimino, São Paulo, Brasil

Sombra Luminosa. Museo de Antioquia, Medellin, Colômbia

Umbrales. Galeria Metta, Madri [Madrid], Espanha

2007

Mundus Admirabilis, Jardim do Poder, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, DF, Brasil

Outgrown (Tracks and Shadows), Philip Feldman Gallery, Pacific Northwest College of Art, Portland, USA

Sombra Luminosa, Museo de Arte del Banco de la Republica, Bogotá, Colombia

Ficções, Museu Vale do Rio Doce, Vila Velha, ES, Brasil

Compêndio [rs], Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, MG, Brasil

Double and Lunar. Visual Arts Gallery, India Habitat Centre, Nova Délhi, Índia

2006

Observatório, Projeto Octógono de Arte Contemporânea, Pinacoteca do Estado de São Paulo, SP, Brasil

Luz-Zul, Centro Cultural Telemar, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Huellas & Sombras, Galería de Artes Visuales de la Universidad Ricardo Palma, Lima, Peru

Eclipse. Parque José Ermínio de Moraes Filho, Curitiba, Brasil

2005

Sicardi Gallery, Houston, USA

Lumen, Palacio de Cristal, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid, Spain

2004

Desapariencia (Taller), El Cubo-Sala de Arte Público Siqueiros, Ciudad de México, Mexico

Tracking Over, Centro Cultural España, Montevideo, Uruguay

Derrapagem, Projeto Parede, Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP, Brasil

2003

ClaraLuz, Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, SP, Brasil

2002

A Lição, Galeria Brito Cimino, São Paulo, SP, Brasil

Teorema da Gaveta. Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo, São Carlos, Brasil

2001

Dobras, Atelier FINEP, Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Dueto/Duelo, Palácio da Abolição, Fortaleza, CE, Brasil

Desaparências (Estúdio), Torreão, Porto Alegre, RS, Brasil

Ex-Orbis. Aeroporto Internacional Salgado Filho, Porto Alegre, Brasil

2000

Perpetual Transformation, Art Museum of the Americas, Washington, USA

Equinócio, Pavilhão das Cavalariças, Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Ex Orbis – Making of, SENAC, São Paulo, SP, Brasil

1999

Desapariencias, Galeria Gabriela Mistral, Santiago, Chile

1998

Velox, Galeria Brito Cimino, São Paulo, SP, Brasil; Blue Star Art Center, San Antonio, USA; Museo de Arte Moderno de Buenos Aires, Argentina

Super-Herói – Night and Day. Museo de Arte Moderno de Buenos Aires, Argentina

1997

intro (re:fresh widow, r.s.), Casa Triângulo, São Paulo, SP, Brasil

To be Continued…, Northern Illinois University Art Museum, Chicago, USA

1996

Grafias, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, SP, Brasil

Gone Wild: Inside/Out Series, Museum of Contemporary Art, San Diego, USA

Velox, Galleria Il Gabbiano, La Spezia, Italy

1995

Mapping the Shadows, LedisFlam Gallery, New York, USA

Regina Silveira: Desenhos, AS Studio, São Paulo, SP, Brasil

Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil

1994

Expandables, Brasilian-American Cultural Institute Art Gallery, Washington DC, USA

1993

Masterpieces (In Absentia), LedisFlam Gallery, New York, USA

1992

Encuentro, Bass Museum, Miami, USA

In Absentia (Stretched): Contemporary Currents Series, Queens Museum of Art, New York, USA

Simile: Office 2, LedisFlam Gallery, New York, USA

1991

Auditorium II (Black), Galeria Luisa Strina, São Paulo, SP, Brasil

Interiors, Mitchell Museum, Mount Vernon, USA

On Absence: Office Furniture, One American Center Building, Austin, USA

1990

Micro Hall Art Center, Edewecht, Germany

Auditorium II, Cooperativa de Actividades Artísticas Árvore, Porto, Portugal

1989

Vértice, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Galeria Luisa Strina, São Paulo, SP, Brasil

Galeria Arte&Fato, Porto Alegre, RS, Brasil

1988

Projectio, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal

Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil

1987

Inflexões, Arte Galeria, Fortaleza, CE and Galeria Luisa Strina, São Paulo, SP, Brasil

1985

Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, PR, Brasil

1984

Simulacros, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, SP, Brasil

Sombras, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil

1982

Anamorfas, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, RJ, Brasil

1980

Anamorfas, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, SP, Brasil

1978

Pinacoteca do Instituto das Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil

1977

Gabinete das Artes Gráficas, São Paulo, SP, Brasil

1975

Centro de Arte y Comunicación CAYC, Buenos Aires, Argentina

Gabinete das Artes Gráficas, São Paulo, SP, Brasil

1973

Sala de Arte, Mayaguez, Puerto Rico

Galeria Seiquer, Madrid, Spain

1970

Sala de Arte, Mayaguez, Puerto Rico

1968

Galeria U, Montevideo, Uruguay

Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil

1961

Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil

Exposições Coletivas (selecionadas)

2009

XV Bienal de Cerveira, Portugal

¡No más chicha! Cervecería Andina, Galeria Alcuadrado, Bogotá, Colombia

Um Mundo Sem Molduras. Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Brasil

White Noise. De Pauw University, Greencastle, EUA

Blicksmachinen. Mucsarnok Kunsthalle, Budapeste, Hungria

2008

Blickmaschinen. Museum fur Gegenwartskunst, Siegen, Alemanha

An Unruly History of the Readymade. Fundación/Colección Jumex, Cidade do México

Duchamp-Me. Sala Paulo Figueiredo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil

Ensaios. Largo das Artes, Largo de São Francisco, Rio de Janeiro, Brasil

Marked Pages II: Drawings. Sicardi Gallery, Houston, EUA

Arte no Brasil 1911-1980: Estratégias para Entrar e Sair da Modernidade. Coleção Itaú Moderno. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo, Brasil

Arte Contemporânea: Aquisições Recentes do Acervo da Pinacoteca do Estado. Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil

Celebrating Prints: Recent Acquisitions. Vi

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